BLOG do Noblat, 18/06/2011
Na tentativa de não ficar a reboque do governo federal, a bancada do PT na Câmara promete adotar uma postura mais independente na discussão de projetos em tramitação na Casa. A mudança de comportamento, no entanto, pode provocar fissuras na relação entre o Executivo e os deputados petistas.
O primeiro teste será na votação da Emenda 29, que fixa os percentuais e fórmulas que União, Estados e municípios devem dispender com a saúde. Nesta semana, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que o projeto será votado antes do recesso parlamentar de julho.
A base aliada e o PT defendem a proposta. O texto já está aprovado, mas falta apreciar um destaque do DEM que exclui dele a Contribuição Social sobre a Saúde, tida como a "nova CPMF". O governo está adiando a decisão se apoia ou não explicitamente o novo tributo, tendo em vista que o risco de derrota na votação é grande.