O Pacto pela Vida é uma ação de sucesso do governador Eduardo Campos. Isto não significa, contudo, que todas as ações propostas pelo Pacto foram realizadas. E que as variadas ações eficientes no âmbito da segurança pública foram advindas do Pacto. Mas o eleitor não está interessado de onde vieram as ações. Ele deseja resultado.
No primeiro mandato do governador Eduardo Campos, ações meritórias foram realizadas na área da segurança pública. Dentre estas, destaco: Terceirização das viaturas policiais, contratações de policiais, aumento salarial para ambas as polícias, mapeamento das áreas com maior frequência de homicídios, estabelecimento de metas e incentivos financeiros para policiais, promoções na PMPE, despolitização das polícias, desbaratamento de grupos de extermínio e de traficantes.
Considerando as ações destacadas, constato que para o eleitor a redução da frequência do homicídio foi a consequência visível da política de segurança pública do governador Eduardo Campos. Não tenho dados atualizados quanto à sensação de segurança da população. Mas, certamente, não houve aumento considerável desta sensação. Assim como nos variados estados do Brasil, o eleitor ainda considera a segurança pública como um grave problema a ser enfrentado.
Ressalto, que independente da sensação de segurança da população, a redução da frequência do homicídio foi um grande mérito do governador. E, certamente, os eleitores reconhecem isto.
Por outro lado, o governador Eduardo Campos, ator empreendedor na cena política nacional e que deseja ser presidente ou vice-presidente da República, precisará mostrar ao eleitor pernambucano e brasileiro que a sua gestão em Pernambuco tem méritos. Em particular, na área da segurança pública. Diante disto, a frequência de homicídio não pode crescer.
A agenda da segurança pública será, dentre outras agendas, debatida na eleição presidencial de 2014. Sérgio Cabral junto com Beltrame terão o que mostrar no Rio de Janeiro. Aécio Neves e Geraldo Alckmin mostrarão as conquistas de Minas Gerais e de São Paulo. Dilma dirá que fez alguma coisa. E Eduardo Campos, caso venha a ser candidato a presidente, precisará mostrar o que fez em Pernambuco.